É Natal! É Natal!
Eu adoro o Natal.
Gosto das luzes e das cores (embora ainda não tenha luzes na minha árvore).
Gosto da noite da consoada.
Gosto do dia de Natal e do almoço em família.
Adoro ver o brilho nos olhos das crianças quando vêem o Pai Natal (exceptuando a minha Pipoca que tem um medo enorme da figura).
Adoro ver o brilho nos olhos das crianças quando abrem um presente que gostam.
Ainda me lembro de acreditar que existia um Pai Natal e que ele descia pela chaminé e me deixava o presente no sapatinho (Não vou nunca esquecer uma bicicleta que ele me deixou em cima do fogão com um dos pedais dentro do sapato que eu lá tinha colocado).
Isto para mim é o Natal.
Mas não gosto da forma como se vive o Natal hoje em dia.
Em Novembro já existem iluminações de Natal, promoções de Natal e outras tantas coisas para levar as pessoas a comprarem mais.
Odeio este consumismo desenfreado que faz com que se comprem presentes sem se pensar na pessoa que os vai receber.
Para quê oferecer bombons se o destinatário não os come?
Apenas para dar algo?
Porque fica bem?
Mais vale não dar.
E a quantidade de presentes que se oferecem às crianças para colmatar o amor que se lhes não dá?
Para quê oferecer 10 presentes a um filho?
Porque não um presente (de preferência entregue pelo Pai Natal) e muito amor à mistura?
Dá que pensar, aquilo em que transformaram o Natal.
Já não interessa passar em família mas sim o número de presentes que se dá.
Não deixem.