22/12/2004

Não resisto...

Não consigo resisitir a contar esta história que aconteceu com a Veruska onteontem.
Estava ela parada no trânsito à entrada da Amadora e o sinal abriu, o carro da frente andou e ela também (mas distraída a olhar para o rádio) e qual não foi o espanto dela quando ouviu um estrondo e percebeu que se tinha enfaixado no dito carro da frente.
Vocês que a conhecem sabem que ela nem é de se distrair quando vai a conduzir pois nunca atende o telemóvel e nem escreve mensagens (Vera depois podes-me pagar), por isso foi algo de muito inesperado e que a fez sair do carro (conheço alguém a quem aconteceu o mesmo e no mesmo local só por estar a dizer adeus a um amigo cuja cara se foi transformando ao perceber o que estava para acontecer, mas isso é outra história).
E o que aconteceu foi o seguinte:
Veruska com um ar amigável - Desculpe. A culpa foi minha. Vamos preencher a declaração amigável ?
Homem com ar desconfiado e a andar à volta do carro - Declaração amigável? Não sei. É melhor chamarmos a polícia.
Veruska a começar a ficar chateada - A polícia ? Mas eu estou a dizer que sou culpada.
Homem com ar desconfiado - A senhora tem triângulo no carro ?
Veruska a começar a ficar muito chateada - Tenho! Mas como tenho o porta-bagagens cheio de prendas se calhar é melhor o senhor tirar o seu e colocar lá ao fundo.
Homem com ar desconfiado - Está bem. Mas é melhor chamar a polícia.
Veruska deveras irritada - Então chame!

A Veruska foi então para o carro esperar pela polícia e como muitos de vocês sabem ela "ADORA" a polícia por isso estava já num estado de irritação profunda.
Nisto:
Homem com ar desconfiado - A senhora não tem o seguro em dia!
Veruska possessa - Tenho sim. Só não coloquei o selo. (e perde os próximos 10m à procura do mesmo na carteira)
Veruska nervosa - Olhe, não o tenho aqui. Mas está em casa de certeza.
Homem com ar desconfiado - Mas como quer que eu confie no que diz. Enquanto não me mostrar eu não posso acreditar.
E é então que o senhor em quem ela bateu se sai com uma pérola:
Homem com ar desconfiado - Sabe, é que eu sou polícia.
E sabem o que ela respondeu ?
Veruska possessa - Um azar nunca vem só.

Pois é! Então não é que a pessoa que eu conheço que menos gosta de polícias bateu no carro de um deles?
E ainda por cima deve ser um dos estúpidos porque mesmo a pessoa dando-se como culpada ele prefere empatar o trânsito durante hora e meia!

Bem, mas resumindo, o que aconteceu foi que a Veruska perdeu uma hora e meia e o polícia em que ela bateu mais os seus amiguinhos não a queriam deixar vir embora sem mostrar o papel do seguro.
Também não a queriam deixar vir embora sem a matrícula que tinha caído.
Mas pronto, lá a deixaram ir embora mas sem os documentos do carro (com os quais eles ficaram) e com uma guia que lhe permitia conduzir.
Foi uma noite difícil mas ela safou-se...