26/04/2005

Uma Aventura dos 5 no Algarve (Capítulo I)

Cheguei à sexta-feira cheia de vontade de ir para fora, desde a passagem de ano que isso não acontecia e precisava de descansar das semanas e fins de semana de trabalho árduo (pode ser lido com alguma ironia na voz mas não deixa de ser verdade).
Às 20h30m lá rumámos para Vilamoura (eu, a minha mana Caçula, a Veruska, a Sónia e o Carlos). A viagem demorou um pouco mas decorreu sem problemas (não é bem verdade mas acho que a minha mana já se esqueceu da cerveja que eu atirei para cima de nós as duas) e chegámos ao nosso destino por volta das 0h00m de sábado (portanto já no dia 23).
E foi a partir daí que começaram os nosso problemas.
Pegámos em todos os nossos sacos (como devem calcular quatro mulheres conseguem levar muitos sacos para um fim de semana prolongado), subimos no elevador e qual não é o nosso espanto quando percebemos que a chave da porta não rodava na fechadura. Para quem conhece a Veruska, a primeira ideia é a de que ela não está a experimentar a chave certa, e foi isso que o pai dela pensou e também quase todos nós (temos que admitir mas sem ela saber, senão zanga-se). Mas nós até lhe demos o benefício da dúvida e acreditámos que ela não tinha mais nenhuma chave igual àquela e por isso não podia haver engano (e também já conhecemos as chaves que ela tem no porta-chaves). A verdade é que a chave não dava sinal de se mexer na fechadura.
A partir daí começaram as teorias. A Sónia tinha a teoria de que havia uma chave no lado de dentro da porta, o Carlos tinha a teoria de que a chave estava partida (esta última teoria foi de imediato rejeitada por mim que de tanto ver o CSI acho que percebo alguma coisa e garanti logo que o corte da chave era muito perfeito para estar partida), enfim, muitas teorias que acabaram por se tornar falsas.
Aconselhámos então a Veruska, que por esta altura já tinha discutido com o pai (coisa que aconteceu mais umas dez vezes até ao fim da aventura), a tentar arranjar o número de uma casa de chaves para lá irem ver se conseguiam abrir a porta. Ela ligou para o 118 e, depois de explicar toda a situação pelo telefone, deram-lhe o número dos bombeiros. Ligámos então para os bombeiros que nos disseram que não iam a casa tratar destas coisas (espero que fossem se estivesse alguém preso dentro de casa) e nos deram o número do "SóLigar". E nós "Só Ligámos", voltámos a contar toda a história e ficámos à espera que fossem ter connosco 30m depois.

(amanhã continuarei o relato)