Hoje não sabia o que escrever e por isso deixo-vos um conto de um autor anónimo.
E este fim de semana vou à praia :) (não me roguem pragas com o tempo)
28/04/2006
Imagina...
Imagina um campo enorme repleto de cores secas, tons de castanho, verde... Não consegues observar movimento, não existe aquele barulho ensurdecedor da cidade, dos automóveis, das pessoas a correrem sem prestarem atenção ao que se passa, sem terem tempo para pensar, sem terem tempo para sentir; nada, não tens nada. Apenas algumas árvores despidas. A roupa dos seus galhos voam ao sabor do vento, do frio que se sente naquele campo. O céu está carregado de nuvens cinzentas, o sol está bem escondido como que a aquecer-se no meio daquele manto enorme, não se mostra, não o vês.
Ao longe encontras sinais de fumo que fogem da chaminé. Se esforçares os olhos verificas que vêm de uma casa, também ela branca, muito pequena, térrea. O telhado está envelhecido pelo tempo, o jardim á sua volta mostra apenas alguns ramos secos, sem flor... Consegues sentir o odor delicioso do outono. Observo uma janela, com uns cortinados aos quadrados com uma cor muito suave, presos de lado, conseguindo espreitar através dela e entrar para a sua sala.
A casa está iluminada pelo fogo do carvalho a arder. Não ouves nada, só consegues perceber que a casa expira magia, ternura, conforto.
Atrás do sofá encontro dois corpos juntos a esse fogo, aquecidos por uma manta de retalhos. Estão envoltos naquela chama de calor, não reparam na fogo, nas suas cores, nem nas folhas que voam lá fora e batem na janela, nem na casa repleta de móveis antigos e de madeira escurecida.
Exploram o corpo com os olhos, deliciam-se com o perfume que salta dos poros e que se dirige para o olfacto.
Ela, nua, estremece com o respirar que ele envolve ao conhecer cada parte dos seus membros. Beija seu pescoço lentamente, seus olhos fulminam o fogo, o desejo de tocar, de possuir está a ser revelado pela sua mão, pelos seus dedos. A mão percorre o peito, que demonstra ao seu olhar, o quanto está a saborear aquele momento. A mão, os dedos, a boca continuam a descer no seu corpo com vigor. Ela sente um arrepio que percorre todo o seu ser, mas não de frio, de prazer, de loucura, de querer mais. Ele chega onde as mulheres mais gostam de ser tocadas, conhecidas em cada um dos pontos mais prazerosos.
Ele toca ao de leve e contempla aquele corpo que está à sua frente, a estremecer, para as suas pálpebras fechadas, para o seu peito espetado a chamar a sua boca. Passa novamente a sua língua pelos seus mamilos sem nunca deixar de a tocar no mais íntimo. A língua desce, desce, desce, beija o umbigo e saboreia um dos primeiros sabores íntimos que exalam desse pequeno umbigo. Continua a descer e com a ajuda das suas mãos desvia as pernas envergonhadas. A sua boca corre lentamente para o que se encontra à sua frente. A língua toca e o corpo estremece cada vez mais.
Começasse a ouvir uns sons baixinhos de fantasia que acompanham o som da madeira a arder. Ele entrega toda a sua alma naquele momento e passa toda a sua língua naquela parte do corpo que tanto chama por ele.
Os seus dedos entram dentro dela, acompanhando o movimento da sua língua. A respiração dela torna-se mais forte, os seus sons começam a parecer música aos ouvidos dele.
Mas ele pára, porque ela aperta o seu braço com força. Olham-se nos olhos, sem se verem, olhando para dentro dos seus desejos.
Ela deita o corpo dele sobre a manta de retalhos e experimenta as suas mãos, os seus dedos finos, a sua boca, a sua língua. Os seus lábios encontram-se, as suas línguas cruzam-se de uma forma bravia e lutadora. Ela larga sua boca e desce pelo peito daquele homem. Beija aquelas mãos grandes, os seus dedos. As suas mãos tocam no que o homem mais íntimo tem e que tanto querem que seja conhecido. Ela envolve devagar os seus dedos, a sua língua não resiste e passe ao de leve, saboreando devagar, lentamente. Mas a boca não resiste e encontra todo o íntimo do homem.
Devagar, devagar, devagar... altera bruscamente o movimento tornando-se mais vigoroso, mais forte. Ele solta um gemido alto, que ultrapassa o som da madeira a arder. Ela começa a sentir também o seu corpo a mostrar o quanto está a apreciar aquele momento, sente-se húmida e cheia de desejo de ser possuída.
De repente ele agarra nela e puxa-a para si. Tornam-se num só, as suas partes íntimas envolvem-se, os sons que saltam das suas bocas tornam-se melodiosos, comuns. Os corpos acompanham-se nos movimentos sem serem dadas ordens, agem de forma natural. Ele acompanha os movimentos com os seus dedos, que tocam no clitóris da mulher. A respiração já não tem medida, torna-se cada vez mais rápida, mais ofegante. Os corpos explodem, chegam ao cume do prazer, o suor mistura-se dos dois corpos.
Ouve-se um silêncio.
Ele abraça aquela mulher, encosta-a para si.
Adormecem naquela ternura que se sente no ar.
Os cortinados fecham-se com o vento.
Vê-se a casa branquinha, o fumo começa a desaparecer, o vento torna-se mais forte, o campo de cores secas começa a tornar-se mais escuro. A lua nasceu...
Autor: Anónimo
Ao longe encontras sinais de fumo que fogem da chaminé. Se esforçares os olhos verificas que vêm de uma casa, também ela branca, muito pequena, térrea. O telhado está envelhecido pelo tempo, o jardim á sua volta mostra apenas alguns ramos secos, sem flor... Consegues sentir o odor delicioso do outono. Observo uma janela, com uns cortinados aos quadrados com uma cor muito suave, presos de lado, conseguindo espreitar através dela e entrar para a sua sala.
A casa está iluminada pelo fogo do carvalho a arder. Não ouves nada, só consegues perceber que a casa expira magia, ternura, conforto.
Atrás do sofá encontro dois corpos juntos a esse fogo, aquecidos por uma manta de retalhos. Estão envoltos naquela chama de calor, não reparam na fogo, nas suas cores, nem nas folhas que voam lá fora e batem na janela, nem na casa repleta de móveis antigos e de madeira escurecida.
Exploram o corpo com os olhos, deliciam-se com o perfume que salta dos poros e que se dirige para o olfacto.
Ela, nua, estremece com o respirar que ele envolve ao conhecer cada parte dos seus membros. Beija seu pescoço lentamente, seus olhos fulminam o fogo, o desejo de tocar, de possuir está a ser revelado pela sua mão, pelos seus dedos. A mão percorre o peito, que demonstra ao seu olhar, o quanto está a saborear aquele momento. A mão, os dedos, a boca continuam a descer no seu corpo com vigor. Ela sente um arrepio que percorre todo o seu ser, mas não de frio, de prazer, de loucura, de querer mais. Ele chega onde as mulheres mais gostam de ser tocadas, conhecidas em cada um dos pontos mais prazerosos.
Ele toca ao de leve e contempla aquele corpo que está à sua frente, a estremecer, para as suas pálpebras fechadas, para o seu peito espetado a chamar a sua boca. Passa novamente a sua língua pelos seus mamilos sem nunca deixar de a tocar no mais íntimo. A língua desce, desce, desce, beija o umbigo e saboreia um dos primeiros sabores íntimos que exalam desse pequeno umbigo. Continua a descer e com a ajuda das suas mãos desvia as pernas envergonhadas. A sua boca corre lentamente para o que se encontra à sua frente. A língua toca e o corpo estremece cada vez mais.
Começasse a ouvir uns sons baixinhos de fantasia que acompanham o som da madeira a arder. Ele entrega toda a sua alma naquele momento e passa toda a sua língua naquela parte do corpo que tanto chama por ele.
Os seus dedos entram dentro dela, acompanhando o movimento da sua língua. A respiração dela torna-se mais forte, os seus sons começam a parecer música aos ouvidos dele.
Mas ele pára, porque ela aperta o seu braço com força. Olham-se nos olhos, sem se verem, olhando para dentro dos seus desejos.
Ela deita o corpo dele sobre a manta de retalhos e experimenta as suas mãos, os seus dedos finos, a sua boca, a sua língua. Os seus lábios encontram-se, as suas línguas cruzam-se de uma forma bravia e lutadora. Ela larga sua boca e desce pelo peito daquele homem. Beija aquelas mãos grandes, os seus dedos. As suas mãos tocam no que o homem mais íntimo tem e que tanto querem que seja conhecido. Ela envolve devagar os seus dedos, a sua língua não resiste e passe ao de leve, saboreando devagar, lentamente. Mas a boca não resiste e encontra todo o íntimo do homem.
Devagar, devagar, devagar... altera bruscamente o movimento tornando-se mais vigoroso, mais forte. Ele solta um gemido alto, que ultrapassa o som da madeira a arder. Ela começa a sentir também o seu corpo a mostrar o quanto está a apreciar aquele momento, sente-se húmida e cheia de desejo de ser possuída.
De repente ele agarra nela e puxa-a para si. Tornam-se num só, as suas partes íntimas envolvem-se, os sons que saltam das suas bocas tornam-se melodiosos, comuns. Os corpos acompanham-se nos movimentos sem serem dadas ordens, agem de forma natural. Ele acompanha os movimentos com os seus dedos, que tocam no clitóris da mulher. A respiração já não tem medida, torna-se cada vez mais rápida, mais ofegante. Os corpos explodem, chegam ao cume do prazer, o suor mistura-se dos dois corpos.
Ouve-se um silêncio.
Ele abraça aquela mulher, encosta-a para si.
Adormecem naquela ternura que se sente no ar.
Os cortinados fecham-se com o vento.
Vê-se a casa branquinha, o fumo começa a desaparecer, o vento torna-se mais forte, o campo de cores secas começa a tornar-se mais escuro. A lua nasceu...
Autor: Anónimo
IRRA que há pessoas mesmo estúpidas e sem nada para fazer
Infelizmente, por causa da estupidez de uns acontecem coisas destas:
“
Se calhar esta é que é a deixa...
A vitória nestas coisas dos blogs e dos sites da net acaba por ser sempre dos medíocres. Não há dúvida que a Internet é magnífica, mas é o local ideal para eles.
Alguém se fez passar por mim na zona de comentários de um dos posts aqui de baixo, o que significa que alguém conseguiu a minha password ou é um hacker ou - acima de tudo, esta é a hipótese mais provável - é um idiota. E eu já não vou para novo, tenho muita coisa interessante para fazer fora das virtuais paredes deste blog e não estou para perder tempo com isto.
A partir do momento em que alguém consegue ter acesso ao meu nickname e à minha password, não faz sentido continuar aqui. É uma violação de espaço inaceitável e que me faz pensar que, de facto, não vale a pena gastar tanto tempo da minha vida a fazer isto. Há muita gente que gosta deste blog e deste site e lamento que por causa de uma coisa destas elas paguem por isso, mas esta é a verdade: tenho mais que fazer. A gota de água é esta. De certa forma, é como se isto já não fosse meu. Espero que compreendam.
Vou pensar se valerá a pena continuar a usar o www.havidaemmarkl.com como arquivo dos textos das edições de rádio ou se nem isso vale a pena. Possivelmente, só vale a pena manter vivo o "podcast" - pelo menos sei que aí não há grandes hipóteses de Nuno Markls alternativos ocuparem o meu lugar na cadeira e no microfone da Antena 3.
Estou farto disto. Desculpem lá. A partir deste momento entro em blackout, pelo que quaisquer Nuno Markls que aparecerem por aqui (ou qualquer, visto que basta um, munido da chave secreta para entrar no blog) não têm nada a ver comigo.
E não, nem sequer vou abordar este assunto na rádio. O espectáculo segue dentro de momentos - fora daqui. Over and out.
Há dias foi uma brincadeira. Agora é a sério. Adeusinho.
“
No Há Vida em Markl (http://www.havidaemmarkl.com).
“
Se calhar esta é que é a deixa...
A vitória nestas coisas dos blogs e dos sites da net acaba por ser sempre dos medíocres. Não há dúvida que a Internet é magnífica, mas é o local ideal para eles.
Alguém se fez passar por mim na zona de comentários de um dos posts aqui de baixo, o que significa que alguém conseguiu a minha password ou é um hacker ou - acima de tudo, esta é a hipótese mais provável - é um idiota. E eu já não vou para novo, tenho muita coisa interessante para fazer fora das virtuais paredes deste blog e não estou para perder tempo com isto.
A partir do momento em que alguém consegue ter acesso ao meu nickname e à minha password, não faz sentido continuar aqui. É uma violação de espaço inaceitável e que me faz pensar que, de facto, não vale a pena gastar tanto tempo da minha vida a fazer isto. Há muita gente que gosta deste blog e deste site e lamento que por causa de uma coisa destas elas paguem por isso, mas esta é a verdade: tenho mais que fazer. A gota de água é esta. De certa forma, é como se isto já não fosse meu. Espero que compreendam.
Vou pensar se valerá a pena continuar a usar o www.havidaemmarkl.com como arquivo dos textos das edições de rádio ou se nem isso vale a pena. Possivelmente, só vale a pena manter vivo o "podcast" - pelo menos sei que aí não há grandes hipóteses de Nuno Markls alternativos ocuparem o meu lugar na cadeira e no microfone da Antena 3.
Estou farto disto. Desculpem lá. A partir deste momento entro em blackout, pelo que quaisquer Nuno Markls que aparecerem por aqui (ou qualquer, visto que basta um, munido da chave secreta para entrar no blog) não têm nada a ver comigo.
E não, nem sequer vou abordar este assunto na rádio. O espectáculo segue dentro de momentos - fora daqui. Over and out.
Há dias foi uma brincadeira. Agora é a sério. Adeusinho.
“
No Há Vida em Markl (http://www.havidaemmarkl.com).
27/04/2006
Já Me Ia Esquecendo
Afinal até houve uma barraquita :)
Sim, no dia a seguir a ter dito que ia à praia e todos me terem respondido que ia estar mau tempo (e rogado algumas pragas de certeza), fui mesmo. E estava mau tempo, e até choveu, mas eu tinha decidido ir almoçar à praia e fui. Claro que estive no meu melhor ao trazer a parte de trás de uma cadeira (daquelas de madeira com as costas de pano) agarrada ao meu blusão! Mas só trouxe até ao pé do carro pois percebi o erro e devolvi o material “roubado”. Faço cada uma!
P.S. Hoje estou que nem posso… Depois da tempestade vem a bonança (ou então o contrário dependendo do ponto de vista) e por isso não se livram dos meus textos cedo ;)
I’m Back!
Sim, no dia a seguir a ter dito que ia à praia e todos me terem respondido que ia estar mau tempo (e rogado algumas pragas de certeza), fui mesmo. E estava mau tempo, e até choveu, mas eu tinha decidido ir almoçar à praia e fui. Claro que estive no meu melhor ao trazer a parte de trás de uma cadeira (daquelas de madeira com as costas de pano) agarrada ao meu blusão! Mas só trouxe até ao pé do carro pois percebi o erro e devolvi o material “roubado”. Faço cada uma!
P.S. Hoje estou que nem posso… Depois da tempestade vem a bonança (ou então o contrário dependendo do ponto de vista) e por isso não se livram dos meus textos cedo ;)
I’m Back!
(Des) Treza na Escrita - “Diálogo da Semana“
ELA (experimentando a lingerie nova que acabara de comprar) – Amoooor... o que é que me fazias com esta lingerie...???
ELE (deitado de papo pro ar com ar de pintas) – Eh! Tirava-lhe os elásticos, fazia uma fisga e ia às rôlas!!!!!!!!!
(Não, ele não é gay! E não, ela não lhe bateu! Acabou tudo num ataque de riso compulsivo!!)
ELE (deitado de papo pro ar com ar de pintas) – Eh! Tirava-lhe os elásticos, fazia uma fisga e ia às rôlas!!!!!!!!!
(Não, ele não é gay! E não, ela não lhe bateu! Acabou tudo num ataque de riso compulsivo!!)
E Mais?
“E mais?” Perguntam vocês. Pois que não tem acontecido nada digno de nota e a imaginação está em baixa.
Não tenho dado grandes barracas em frente a outra pessoas.
Tenho tido muito trabalhado e muitas reuniões, o que não me deixa muito tempo para bloggar.
E nem tenho acordado muito despenteada.
Enfim, uma pasmaceira…
Não tenho dado grandes barracas em frente a outra pessoas.
Tenho tido muito trabalhado e muitas reuniões, o que não me deixa muito tempo para bloggar.
E nem tenho acordado muito despenteada.
Enfim, uma pasmaceira…
Por Motivos ...
… vários, não tem sido possível actualizar aqui este cantinho à beira mar plantado com a cadência que eu gostaria.
Mas vamos então a isso:
O Infiltrado
Já fui ver e adorei. Achei a ideia muito bem conseguida e não fosse o cromo que estava ao meu lado a contar tudo à namorada (há gente muita parvinha, ele e ela, pois não foi capaz de o mandar calar e ainda lhe dava conversa) muitas das coisas teriam sido surpresa. Mas enfim, a culpa não foi do filme mas da falta de educação de quem vai ao cinema para falar, comer, e fazer tudo menos ver o filme. Então cá vai:
- O Infiltrado - **** (imaginativo)
(ultimamente dou sempre 4 estrelas… devo andar com muita sorte nos filmes que escolho)
Mas vamos então a isso:
O Infiltrado
Já fui ver e adorei. Achei a ideia muito bem conseguida e não fosse o cromo que estava ao meu lado a contar tudo à namorada (há gente muita parvinha, ele e ela, pois não foi capaz de o mandar calar e ainda lhe dava conversa) muitas das coisas teriam sido surpresa. Mas enfim, a culpa não foi do filme mas da falta de educação de quem vai ao cinema para falar, comer, e fazer tudo menos ver o filme. Então cá vai:
- O Infiltrado - **** (imaginativo)
(ultimamente dou sempre 4 estrelas… devo andar com muita sorte nos filmes que escolho)
18/04/2006
Boa Noite e Boa Sorte
Mais um filme fantástico que adorei. Retrata o período em que os americanos viviam com a mania da perseguição por causa dos comunistas (continuam com a mania da perseguição mas por outros motivos). O facto de ser a preto e branco dá-lhe uma força muito maior:
- Boa Noite e Boa Sorte - **** (poderoso)
Agora tenho mesmo de ir ver o Infiltrado...
- Boa Noite e Boa Sorte - **** (poderoso)
Agora tenho mesmo de ir ver o Infiltrado...
13/04/2006
Que Bom
Que sol maravilhoso.
A minha pele está mesmo a precisar.
Este fim de semana vou mesmo à praia :)
A minha pele está mesmo a precisar.
Este fim de semana vou mesmo à praia :)
11/04/2006
(Des) Treza na Escrita - “Não é fácil“
No outro dia estava eu numa livraria e enquanto pagava acabei por folhear um daqueles livrinhos de bolso que costumam estar no balcão. O título era “Quanto mais conheço os homens, mais gosto do meu cão”!!! Tem a sua graça, sem dúvida e até li umas páginas que me fizeram rir, tipo “Os cães que são giros não sabem que são giros!”, ou “Você não passará grande parte dos seus dias a pensar no futuro da sua relação com o seu cão!”. Pérolas de alguma feminista com sentido de humor.
Pois é, isto tudo para chegar onde realmente quero e cá vai:
ELE NÃO TE MERECE!!
Doi-te por dentro e custa-te a acreditar que vais ser capaz de levar isto até ao fim. Mas a verdade é que quem ama não faz sofrer assim!
Por muito que custe tomar decisões e perceber o que se quer, chega a uma altura em que a falta de respostas atinge o auge do rídiculo. O respeito é um ponto que não se pode passar nunca, porque esse sim é um ponto sem retorno (e sabes que sei do que falo!)
Não se pode agradar a gregos e a troianos e para se ficar com algumas pessoas temos mesmo que perder outras por muito que isso nos custe. As crianças quando são pequeninas é que querem sempre ficar com as gomas e com os chocolates!! E por isso, como não têm capacidade de decisão ainda muito definida, tem que ter ao pé delas um adulto que lhes diga: “Não podes comer as duas coisas porque te vai fazer mal! Tens que escolher só uma!!”. E olha que tu minha linda és um delicioso chocolate belga! Daqueles embrulhados em papel especial e com edição limitada!! Se calhar ele não sabe apreciar um bom chocolate! Vai-se a ver e é isso!!
E apesar do texto deixar alguma melancolia, a música é bem bonita e acho que diz tudo. Só pra ti, aqui deixo uns versos de Marisa Monte ( de quem eu gosto tanto!!)
Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Todo dia de manhã
Enquanto eu tomo o meu café amargo
É ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Na verdade, eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda
onde está você
Toda vez que saio
Me preparo para talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil
Todo dia de manhã
Enquanto eu tomo o meu café amargo
É ainda boto fé
de um dia te ter ao meu lado
o que eu faço
O que eu posso fazer?
Não é fácil
Não é fácil
Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz
Do que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil
É estranho
Tété
(10 de Abril de 2006)
Pois é, isto tudo para chegar onde realmente quero e cá vai:
ELE NÃO TE MERECE!!
Doi-te por dentro e custa-te a acreditar que vais ser capaz de levar isto até ao fim. Mas a verdade é que quem ama não faz sofrer assim!
Por muito que custe tomar decisões e perceber o que se quer, chega a uma altura em que a falta de respostas atinge o auge do rídiculo. O respeito é um ponto que não se pode passar nunca, porque esse sim é um ponto sem retorno (e sabes que sei do que falo!)
Não se pode agradar a gregos e a troianos e para se ficar com algumas pessoas temos mesmo que perder outras por muito que isso nos custe. As crianças quando são pequeninas é que querem sempre ficar com as gomas e com os chocolates!! E por isso, como não têm capacidade de decisão ainda muito definida, tem que ter ao pé delas um adulto que lhes diga: “Não podes comer as duas coisas porque te vai fazer mal! Tens que escolher só uma!!”. E olha que tu minha linda és um delicioso chocolate belga! Daqueles embrulhados em papel especial e com edição limitada!! Se calhar ele não sabe apreciar um bom chocolate! Vai-se a ver e é isso!!
E apesar do texto deixar alguma melancolia, a música é bem bonita e acho que diz tudo. Só pra ti, aqui deixo uns versos de Marisa Monte ( de quem eu gosto tanto!!)
Não é fácil
Não pensar em você
Não é fácil
É estranho
Não te contar meus planos
Não te encontrar
Todo dia de manhã
Enquanto eu tomo o meu café amargo
É ainda boto fé
De um dia te ter ao meu lado
Na verdade, eu preciso aprender
Não é fácil, não é fácil
Onde você anda
onde está você
Toda vez que saio
Me preparo para talvez te ver
Na verdade eu preciso esquecer
Não é fácil, não é fácil
Todo dia de manhã
Enquanto eu tomo o meu café amargo
É ainda boto fé
de um dia te ter ao meu lado
o que eu faço
O que eu posso fazer?
Não é fácil
Não é fácil
Se você quisesse ia ser tão legal
Acho que eu seria mais feliz
Do que qualquer mortal
Na verdade não consigo esquecer
Não é fácil
É estranho
Tété
(10 de Abril de 2006)
10/04/2006
Primavera
Eu não tenho uma prima Vera mas tenho algo muito melhor que isso que é uma mana Vera.
E é uma mana Vera que ajudou e ajuda a fazer a Primavera na vida de muita gente.
Ela é linda, forte, decidida, inteligente, responsável e amiga.
Ela faz hoje 20 anos (é verdade…. Não hei-de eu estar a ficar velha) e é a mana caçula lá de casa. Ainda me lembro do dia em que ela nasceu. Ainda me lembro da forma como ela gatinhava (ou se arrastava). Ainda me lembro da maneira como fazia beicinho quando ralhávamos com ela na brincadeira. Ainda me lembro de uma gaffe por ela cometida que fez com que a mãe de uma amiga soubesse que ela fumava. Ainda me lembro de algumas palavras que me disse com muito pouco tacto (também só tinha uns 10 anos). Ainda me lembro da maneira como dizia frigorífico e garrafa. Ainda me lembro como chorava a ir para o colégio com o primo e do sorriso que fazia quando a íamos buscar. Enfim, lembro-me de centenas de coisas maravilhosas e de outras que, não sendo tão maravilhosas, hoje as relembro como tal. Força linda para enfrentar a vida e vivê-la feliz e com alegria. Adoro-te hoje e sempre.
PARABÉNS MANA VERA
MIL BEIJOS
P.S. Este post não tem nada a ver com a palavra primavera do outro post
E é uma mana Vera que ajudou e ajuda a fazer a Primavera na vida de muita gente.
Ela é linda, forte, decidida, inteligente, responsável e amiga.
Ela faz hoje 20 anos (é verdade…. Não hei-de eu estar a ficar velha) e é a mana caçula lá de casa. Ainda me lembro do dia em que ela nasceu. Ainda me lembro da forma como ela gatinhava (ou se arrastava). Ainda me lembro da maneira como fazia beicinho quando ralhávamos com ela na brincadeira. Ainda me lembro de uma gaffe por ela cometida que fez com que a mãe de uma amiga soubesse que ela fumava. Ainda me lembro de algumas palavras que me disse com muito pouco tacto (também só tinha uns 10 anos). Ainda me lembro da maneira como dizia frigorífico e garrafa. Ainda me lembro como chorava a ir para o colégio com o primo e do sorriso que fazia quando a íamos buscar. Enfim, lembro-me de centenas de coisas maravilhosas e de outras que, não sendo tão maravilhosas, hoje as relembro como tal. Força linda para enfrentar a vida e vivê-la feliz e com alegria. Adoro-te hoje e sempre.
PARABÉNS MANA VERA
MIL BEIJOS
P.S. Este post não tem nada a ver com a palavra primavera do outro post
06/04/2006
Mau Feitio ao Rubro
Dia difícil.
Aliás semana difícil.
E quando assim é normalmente tem mau resultado para as pessoas à minha volta (com repercussões para mim).
Ninguém se aproxime de mim que eu hoje já dei desanda a duas pessoas.
A duas pessoas que adoro (como não podia deixar de ser).
Enfim, quem me manda não dormir no fim-de-semana, levantar cedo três dias seguidos e ter imenso trabalho?
É o que dá!
Que raio de mau feitio!
Aliás semana difícil.
E quando assim é normalmente tem mau resultado para as pessoas à minha volta (com repercussões para mim).
Ninguém se aproxime de mim que eu hoje já dei desanda a duas pessoas.
A duas pessoas que adoro (como não podia deixar de ser).
Enfim, quem me manda não dormir no fim-de-semana, levantar cedo três dias seguidos e ter imenso trabalho?
É o que dá!
Que raio de mau feitio!
(Des) Treza na Escrita - “Convicção Masculina!!”
“Amor, anda pra cama que vês televisão aqui!!!!”
“Já vou... espera...”
“Mas vai dar o fim da Herança e é pra ver se tu acertas! Anda!!”
“Ai que chato!!! Pronto vá...”
E lá foi. A rapariga entrou no quarto e do Charlie só conseguia mesmo ver os olhinhos debaixo de edredão. Sentou-se aos pés da cama e preparou-se para o desafio. Desta vez as pistas eram tramadas, mas normalmente ela acertava sempre na “mouche”. Acontece que desta vez a mosca fugiu-lhe e não acertou em nada!! Seriam as pistas demasiadamente absurdas ou seria o cansaço de um interminável dia de trabalho a falar mais alto? O que quer que fosse tinha-lhe bloqueado o cérebro e pronto. Irritada, pede ao seu camuflado namorado que mude de canal. E o comando?? “Onde é que está o comando?? Não é possível! Tinha-o na mão agora mesmo! Juro! Aiiii tu queres ver... Mau! Ai a m**** do comando!!” E nisto o Charlie sai debaixo do seu conforto e procura, procura... desfaz a cama, atira almofadas para o chão... vê entre o espaço de escassos milímetros entre o colchão e a cama...levanta-se e põe-se de rabo para o ar a ver debaixo da cama... levanta os tapetes... vira-se furioso de costas e abre as portas do armário como quem tenta descobrir o amante da mulher lá escondido... (e nesta parte a sua namorada – chamemos-lhe Cats, que já se me faltam os adjectivos para me referir à moça – não contém o riso e desmancha-se agarrada à barriga!!) “Tás a rir de quê?? Tem cá uma graça! Pareces parva, é o que é!!”. E nisto ela ainda se descontrola mais!!! O rapaz está deveras desesperado com o mistério do comando desaparecido. Na verdade, se ele o tinha na mão e estava deitado na cama, o máximo que poderia ter acontecido era o objecto estar enrolado no edredão. Mas não! Nem no edredão, nem nos outros sítios estranhos em que o pobre homem resolveu procurar!! As gargalhadas da Cats atingiram o auge quando Charlie resolve, pé ante pé, espreitar atrás dos cortinados do quarto. Nesse instante a rapariga imaginou o telecomando de sorriso aberto a espreitar lá de trás e a dizer “CU-CU!!”. Quer-se dizer... atrás dos cortinados??... Por amor de Deus!!!! O Charlie estava a enlouquecer. Depois dos cortinados só faltava mesmo dizer que lá tinha ido o Figueiredo gamar o comando! É que a cena era tão surreal, que só faltava mesmo isso!!!
Entre uma lágrima e outra, Cats lá ganha forças e diz: “Mas tens a certeza que tinhas o comando na mão?”... fúria... muita fúria... duvidar da palavra de Charlie deixava-o doido de todo. “CLARO QUE TINHA O COMANDO NA MÃO! ACHAS QUE SOU MALUCO OU QUÊ?!?!?”. Pronto, já cá não está quem falou! O que é certo é que o comando se tinha sumido tipo D. Sebastião numa noite de nevoeiro.
Nisto... PÁRA TUDO!! Charlie faz uma cara de suspense e sai do quarto tipo Pepe Rápido, ainda a praguejar alguns palavrões e outras coisas do estilo. Cats encolheu os ombros e deixou-o ir sem fazer mais perguntas. Afinal de contas ela estava tão cansada que não estava nem aí para o comando, queria era dormir. Vestiu o pijama e aninhou-se debaixo de edredão que há muito chamava por ela... e quando pensa que finalmente tudo vai acalmar e fechará os olhos num profundo sono de beleza... XARAAAANNNN!!! Eis que Charlie volta a entrar no quarto, e com um ar triunfante, levanta a mão direita e mostra o seu troféu: o telecomando!!!! Com um sorriso comprometido, diz: “Err.. afinal tinha me esquecido dele na sala... eh eh!!”.
Enfim… homens!!
“Can’t be with them but can’t live without them!!!”
Tété
(30 de Março de 2006)
“Já vou... espera...”
“Mas vai dar o fim da Herança e é pra ver se tu acertas! Anda!!”
“Ai que chato!!! Pronto vá...”
E lá foi. A rapariga entrou no quarto e do Charlie só conseguia mesmo ver os olhinhos debaixo de edredão. Sentou-se aos pés da cama e preparou-se para o desafio. Desta vez as pistas eram tramadas, mas normalmente ela acertava sempre na “mouche”. Acontece que desta vez a mosca fugiu-lhe e não acertou em nada!! Seriam as pistas demasiadamente absurdas ou seria o cansaço de um interminável dia de trabalho a falar mais alto? O que quer que fosse tinha-lhe bloqueado o cérebro e pronto. Irritada, pede ao seu camuflado namorado que mude de canal. E o comando?? “Onde é que está o comando?? Não é possível! Tinha-o na mão agora mesmo! Juro! Aiiii tu queres ver... Mau! Ai a m**** do comando!!” E nisto o Charlie sai debaixo do seu conforto e procura, procura... desfaz a cama, atira almofadas para o chão... vê entre o espaço de escassos milímetros entre o colchão e a cama...levanta-se e põe-se de rabo para o ar a ver debaixo da cama... levanta os tapetes... vira-se furioso de costas e abre as portas do armário como quem tenta descobrir o amante da mulher lá escondido... (e nesta parte a sua namorada – chamemos-lhe Cats, que já se me faltam os adjectivos para me referir à moça – não contém o riso e desmancha-se agarrada à barriga!!) “Tás a rir de quê?? Tem cá uma graça! Pareces parva, é o que é!!”. E nisto ela ainda se descontrola mais!!! O rapaz está deveras desesperado com o mistério do comando desaparecido. Na verdade, se ele o tinha na mão e estava deitado na cama, o máximo que poderia ter acontecido era o objecto estar enrolado no edredão. Mas não! Nem no edredão, nem nos outros sítios estranhos em que o pobre homem resolveu procurar!! As gargalhadas da Cats atingiram o auge quando Charlie resolve, pé ante pé, espreitar atrás dos cortinados do quarto. Nesse instante a rapariga imaginou o telecomando de sorriso aberto a espreitar lá de trás e a dizer “CU-CU!!”. Quer-se dizer... atrás dos cortinados??... Por amor de Deus!!!! O Charlie estava a enlouquecer. Depois dos cortinados só faltava mesmo dizer que lá tinha ido o Figueiredo gamar o comando! É que a cena era tão surreal, que só faltava mesmo isso!!!
Entre uma lágrima e outra, Cats lá ganha forças e diz: “Mas tens a certeza que tinhas o comando na mão?”... fúria... muita fúria... duvidar da palavra de Charlie deixava-o doido de todo. “CLARO QUE TINHA O COMANDO NA MÃO! ACHAS QUE SOU MALUCO OU QUÊ?!?!?”. Pronto, já cá não está quem falou! O que é certo é que o comando se tinha sumido tipo D. Sebastião numa noite de nevoeiro.
Nisto... PÁRA TUDO!! Charlie faz uma cara de suspense e sai do quarto tipo Pepe Rápido, ainda a praguejar alguns palavrões e outras coisas do estilo. Cats encolheu os ombros e deixou-o ir sem fazer mais perguntas. Afinal de contas ela estava tão cansada que não estava nem aí para o comando, queria era dormir. Vestiu o pijama e aninhou-se debaixo de edredão que há muito chamava por ela... e quando pensa que finalmente tudo vai acalmar e fechará os olhos num profundo sono de beleza... XARAAAANNNN!!! Eis que Charlie volta a entrar no quarto, e com um ar triunfante, levanta a mão direita e mostra o seu troféu: o telecomando!!!! Com um sorriso comprometido, diz: “Err.. afinal tinha me esquecido dele na sala... eh eh!!”.
Enfim… homens!!
“Can’t be with them but can’t live without them!!!”
Tété
(30 de Março de 2006)
03/04/2006
Tempo
Como estou mesmo com falta de tempo só consigo deixar aqui umas palavras soltas.
Aqui vão elas:
- Primavera
- Cuba
- Depilação
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