A propósito de um post da Teresa lembrei-me e uma coisa que me enerva imenso.
É esta mania que o povo português tem de que o estado tem que educar, proteger e cuidar de todos nós.
Mesmo que seja proteger-nos de nós próprios.
Quem tem que educar as crianças são os próprios pais, não são os professores e muito menos o estado. Os professores têm que ensinar, é para isso que são pagos.
Quem tem que cuidar de mim, sou eu em primeiro lugar.
Qualquer dia proibem-me de fumar na minha casa porque me faz mal.
Quero ir para a ginástica e obrigam-me a ter um papel em como estou saudável. E se não estiver? E se me acontecer algo? Não fui eu que decidi fazer ginástica? Se eu me preocupar vou ao médico e tento perceber se não me faz mal. Se não me preocupar vou e se cair para o lado a culpa é minha.
Se quero comprar um medicamento que me faz mal e não tenho receita médica é problema meu. A mim não deve acontecer porque eu só tomo medicamentos em caso extremo. Mas se eu quiser tomar qualquer coisa porque não posso? Quer dizer, eu até posso, porque os farmaceuticos ficam "à espera" que eu traga a receita.
Vivemos num país em que o estado é responsável por tudo.
Quando alguém morre na estrada o primeiro culpado é o estado. Nunca é o condutor que ia em excesso de velocidade e se despistou. Não, o estado é que não arranjou a estrada.
Que tal sermos responsáveis uma vez na vida?
